Paris pt. 03 – Eiffel and Trioumph

No último dia em Paris, a Isabela ficou muito mal de gripe. Então, ela ficou em casa. Eu, fui bater perna sozinha.

Foi a manhã que fui sozinha ao Louvre, em seguida comi um lanche no Jardin des Tuileries e segui para o Arco do Triunfo para deixar o principal por último: A Torre.

Arco do Triunfo do Carrossel, 1809.
Jardin des Tuileries.

Eu não tinha nenhuma expectativa com o Arco do Triunfo. Já tinha visto alguns arcos, porque tem arco assim por toda a Europa, e antes mesmo daquele dia já tinha visto o Arco do Triunfo do Carrossel que fica em frente ao Louvre e pensei: ok, mais um arco, nem vou ver. Quando comentei isso em casa, Pedro só me olhou com uma cara de “sério?” e disse: meu, só vai.

Arco do Triunfo, 1806-1836.
Eu estava apenas com a lente 50mm, e tinha gente demais pra poder ir mais longe e enquadrar inteira sem sair uma foto torta (que de torta, bastou essa que tive que dar uma recortada pra ajeitar).

Esse arco é i-men-so. Imenso. Eu fiquei chocada com o tamanho, não imaginava que era tão grande assim. Tem 50m de altura, e lendo depois sobre, era o arco mais alto do mundo, até um ser construído no México com 67m. Da pra subir no Arco, mas só de ter que dar a volta, pra passar pela única passagem que chega até la (é uma ilha, sendo assim uma rotatória pros carros). Pra variar, tinha várias pessoas ali onde eu tava, então foi complicado fotografar com a câmera.

Habemus selfie.

Tanto o Arco do Triunfo do Carrossel quando o Arco do Triunfo foram construídos por ordens de Napoleão – eta homenzinho do ego grande, tudo que foi construído por suas ordens são esplêndidas e sempre celebrando suas batalhas e vitórias. Esse arco imenso foi feito em homenagem às suas batalhas e o que se encontra em frente ao Louvre, ao Exército de Napoleão. Para sua infelicidade, ele não viu a construção ser terminada, morreu em 1821.

Segui o conselho do Pedro: Quando for pra torre, desça na estação Trocadero, nao desça por outra!
eu: Por quê?
Pedro: Só vai.

E fui.

Quando você sai da estação, é só você seguir um pouco reto, olhar pra esquerda e pronto: a praça Trocadero e a torre ali, gigante, magnífica.

Eu filmei pros meus pais desde que saí da estação até dar de cara com a torre. Eu tava muito ansiosa e estava amando aquela sensação de saber que ia dar de cara com a torre e que provavelmente seria inexplicável. E foi mesmo.
Da uma raiva, porque no vídeo e também em todo, a torre parece bem menor e não da pra ter noção da majestade dela. Ao vivo é outra coisa, de verdade.


Com 324m, foi construída pelo projeto do engenheiro Gustave Eiffel em 1889 para a Exposição Universal, em comemoração aos cem anos da Revolução Francesa.
Simplesmente maravilhosa.

Fiquei um tempão da Trocadero olhando a torre e desci pra tirar umas fotos – sozinha, logo, com timer, passando vergonha – com a torre de fundo. Eu me negava a pedir pra alguém tirar foto e jamais iria embora dali sem ter uma foto legal, sem ser selfie, com a torre.

Atravessando a avenida, tem alguns quiosques de crepe, e de novo depois da ponte, onde também tem varias lojinhas de souvenir. Fiquei bem decepcionada que agora, na base da torre, tem um muro de vidro ao redor dela, horrível.

Fiquei andando ao redor dela, em sincera admiração. Eu tava muito feliz ali. Falei com a Isabela, dizendo: Você não pode sair dessa cidade sem ver essa torre, venha que te espero aqui.
Tadinha, tava mal, mas foi, e acredito que ela não tenha se arrependido.
Quando ela chegou, já estava escuro, então a torre estava iluminada já. Conseguiu ficar ainda mais linda.

Mais uma vez, estando em Paris, não podíamos não comer um crepes em terra francesa, então fomos. Nem era caro por ser de frente à torre, acho que pagamos uns 4 euros.

Crêpes près de la tour

Je t’aime, Paris. Au revoir.


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